sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Alojamentos




Segundo fiquei a saber pelas notícias de ontem, não apenas o presidente da TAP se queixa de demasiados atrasos no aeroporto de Lisboa, com custos elevados para a operação, como se está a tentar acelerar a entrada em funcionamento do aeroporto complementar a este. Eventualmente no Montijo.
A justificação para tal, segundo me apercebi, é o aumento do turismo na capital e consequente movimento de passageiros.
Ao que parece, as autarquias e o governo estão preocupadas com o assunto.
No entanto…
No entanto é notícia quase todos os dias a pressão turística sobre o imobiliário, nomeadamente a questão do alojamento. E a consequente desertificação da cidade por parte dos lisboetas para dar lugar a pernoitas de turistas, em hotéis ou alojamento local.
Vamos ver se nos entendemos: ou bem que se controla o fluxo turístico e a respectiva pressão sobre a cidade, ou bem que isso não é problema e quantos mais vierem melhor.
Se se pretende controlar a pressão turística, então o aumento do tráfego aeroportuário e suas condições logísticas é um disparate.
Mas se o aumento de turistas é desejado, e a questão da desertificação da cidade é problema menor, então tratem lá, para ontem, de abrir o novo aeroporto. Que há que aproveitar enquanto Lisboa e Portugal forem destinos apetecíveis.
O que fazer com os AL e demais instalações hoteleiras quando acabar a mina, outros que decidam.
Que nessa altura se resolverá o que fazer com os hotéis em excesso, o desemprego de quem nele e na restauração trabalhar. E haver ou não residentes na cidade… Sabemos que os portugueses são simpáticos mas sujam as ruas e não deixam gordas gorjetas.



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