Segundo fiquei a saber pelas notícias de ontem, não apenas o
presidente da TAP se queixa de demasiados atrasos no aeroporto de Lisboa, com
custos elevados para a operação, como se está a tentar acelerar a entrada em
funcionamento do aeroporto complementar a este. Eventualmente no Montijo.
A justificação para tal, segundo me apercebi, é o aumento do
turismo na capital e consequente movimento de passageiros.
Ao que parece, as autarquias e o governo estão preocupadas
com o assunto.
No entanto…
No entanto é notícia quase todos os dias a pressão turística
sobre o imobiliário, nomeadamente a questão do alojamento. E a consequente
desertificação da cidade por parte dos lisboetas para dar lugar a pernoitas de
turistas, em hotéis ou alojamento local.
Vamos ver se nos entendemos: ou bem que se controla o fluxo
turístico e a respectiva pressão sobre a cidade, ou bem que isso não é problema
e quantos mais vierem melhor.
Se se pretende controlar a pressão turística, então o
aumento do tráfego aeroportuário e suas condições logísticas é um disparate.
Mas se o aumento de turistas é desejado, e a questão da
desertificação da cidade é problema menor, então tratem lá, para ontem, de
abrir o novo aeroporto. Que há que aproveitar enquanto Lisboa e Portugal forem
destinos apetecíveis.
O que fazer com os AL e demais instalações hoteleiras quando
acabar a mina, outros que decidam.
Que nessa altura se resolverá o que fazer com os hotéis em
excesso, o desemprego de quem nele e na restauração trabalhar. E haver ou não
residentes na cidade… Sabemos que os portugueses são simpáticos mas sujam as
ruas e não deixam gordas gorjetas.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário