quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Ainda sobre as pontas de cigarro negligentemente jogadas fora:




Um destes dias tive que ir a uma loja do cidadão, em Lisboa. Enquanto esperava que fosse a minha vez, vim cá fora fumar um cigarro. Eu e muitos outros.
No final, procurei onde depositar a beata e constatei que teria que ser onde todos os outros as deitam: no chão. Que, olhando em redor, não existia um lugar onde o fazer.
Fica, assim, a pergunta: à porta de um local onde é sabido que vai muita gente, centenas por dia, e sabendo que os tempos de espera podem ser bem longos e que a chamada se faz por número, não será previsível que os fumadores venham à rua satisfazer o seu vício e tentar acalmar a sua impaciência?
Será assim tão dispendioso o existir um cinzeiro, robusto e à prova de vandalismo, ali colocado? Será a sua manutenção tão onerosa que o orçamento da loja não o possa suportar? Será que o município não poderia acautelar esta situação, substituindo-se à instituição?
Quando a sociedade, organizada ou não, entende por incómoda ou prejudicial uma actividade dos cidadãos, deveria agir em conformidade. Proibindo-a ou minimizando as consequências.
Neste caso, um simples e sólido cinzeiro seria o suficiente.



By me

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