domingo, 22 de janeiro de 2017

Poluições



Muito se fala, nos tempos que correm, de poluição. Dos rios e mares, da atmosfera, das florestas…
Mesmo em termos fotográficos falamos de poluição, mas luminosa.
Mas há uma outra forma de poluição de que raramente se fala mas que a todos afecta: a sonora.
São os ruídos das cidades, com as suas maquinarias fixas ou móveis, é o “gralhar” constante dos aparelhos de comunicação, mesmo que quando de imagem, é o “palrar” ininterrupto de alguns humanos que parecem animados do “moto continuo”… é um sem fim de barulhos e ruídos, alguns dos quais bem difíceis de evitar.
Mas não todos. Há barulhos, ruídos, poluição sonora que podemos neutralizar ou minimizar, se a isso nos dermos ao trabalho.
Um dos exemplos é a chamada “música” que temos que ouvir em alguns transportes públicos. Ou noticiários. Ou relatos de futebol. Não suporto estes últimos e tudo faço para deles fugir. Que já bem basta o que tenho que suportar por motivos profissionais.
Em regra, ao entrar num táxi e se estiver o rádio sintonizado num relato de futebol, peço ao motorista para desligar o aparelho. Não tenho que ouvir aquilo e creio ser meu direito recusar ouvir aquilo.
Mas nem todos acatam de bom grado o pedido. Alguns protestam o meu protesto, outros transformam a viagem tranquila numa montanha russa de feira popular. Alguns, poucos, recusam.
E hoje foi o caso.
Não tive muito que saber.
Na primeira ocasião em que o táxi parou num semáforo saí. E, pela janela da frente do lado direito fiz o pagamento do que o taxímetro marcava.
Tratei de esperar a passagem de outro, que o local era bom para isso, enquanto aquele ficou parado dentro do carro no meio da rua com cara de parvo a olhar para mim.


Se todos nós agíssemos em conformidade quando nos sentimos incomodados ou mesmo agredidos, no lugar de apenas encolhermos os ombros, a vida por estas bandas seria muito mais fácil e agradável. 

By me

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