Muito se fala, nos
tempos que correm, de poluição. Dos rios e mares, da atmosfera, das florestas…
Mesmo em termos
fotográficos falamos de poluição, mas luminosa.
Mas há uma outra
forma de poluição de que raramente se fala mas que a todos afecta: a sonora.
São os ruídos das
cidades, com as suas maquinarias fixas ou móveis, é o “gralhar” constante dos
aparelhos de comunicação, mesmo que quando de imagem, é o “palrar” ininterrupto
de alguns humanos que parecem animados do “moto continuo”… é um sem fim de barulhos
e ruídos, alguns dos quais bem difíceis de evitar.
Mas não todos. Há
barulhos, ruídos, poluição sonora que podemos neutralizar ou minimizar, se a
isso nos dermos ao trabalho.
Um dos exemplos é
a chamada “música” que temos que ouvir em alguns transportes públicos. Ou
noticiários. Ou relatos de futebol. Não suporto estes últimos e tudo faço para
deles fugir. Que já bem basta o que tenho que suportar por motivos
profissionais.
Em regra, ao
entrar num táxi e se estiver o rádio sintonizado num relato de futebol, peço ao
motorista para desligar o aparelho. Não tenho que ouvir aquilo e creio ser meu
direito recusar ouvir aquilo.
Mas nem todos
acatam de bom grado o pedido. Alguns protestam o meu protesto, outros
transformam a viagem tranquila numa montanha russa de feira popular. Alguns,
poucos, recusam.
E hoje foi o caso.
Não tive muito que
saber.
Na primeira
ocasião em que o táxi parou num semáforo saí. E, pela janela da frente do lado
direito fiz o pagamento do que o taxímetro marcava.
Tratei de esperar
a passagem de outro, que o local era bom para isso, enquanto aquele ficou
parado dentro do carro no meio da rua com cara de parvo a olhar para mim.
Se todos nós
agíssemos em conformidade quando nos sentimos incomodados ou mesmo agredidos,
no lugar de apenas encolhermos os ombros, a vida por estas bandas seria muito
mais fácil e agradável.
By me
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