É o medo, é sempre
o medo.
O medo do frio, o
medo da chuva, o medo da fome, o medo dos lobos, o medo dos ladrões, o medo dos
impostos, o medo da prisão, o medo do inferno… é sempre o medo.
E o poder,
instalado em parlamentos ou basílicas, aplaude esse medo, prometendo
entretanto, acabar com ele. Sem nunca o cumprir.
Que quando acabar
o medo, incluindo o “medo de não ter medo”, o poder deixa de ter coisas para
prometer. Principalmente o acabar com o medo.
Agora imaginem o
que seria isto sem gente a prometer, a impor, a proibir, a decidir sobre o que
devemos ter ou não medo.
By me
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