domingo, 9 de novembro de 2008

Feiuras e belezas


É uma teoria cá muito minha. Será polémica, pela certa, mas é fruto da minha observação. E qualquer outra que seja enunciada em sentido oposto será tão válida, ou tão pouco, quanto esta.
Tenho para mim que há um qualquer factor meio desconhecido que faz com que a maioria de quem trabalha em limpezas seja feio.
Não me refiro ao seu aspecto geral, já que acredito que quem tem este tipo de oficio não se preocupe em demasia com as roupas ou maquiagens. Refiro-me, antes sim, às formas do corpo e ao desenho do rosto. Regra geral são feios e pouco apelativos.
Encontramos o oposto, gente bonita e cativante fisicamente, em quem trabalha no comércio ou qualquer outra actividade que se relaciona com público. Mas nas limpezas – industriais, domésticas, urbanas - ou mesmo nas cozinhas, lá onde os comensais não enxergam, são em regra feias.
Para quem tiver dificuldade em acreditar no que afirmo, faça um exercício: olhando para quem cuida da sujeira dos demais, imagine-o ou a sem aquela farda, bata ou touca. Ou, igualmente eficaz, espere que saia do trabalho e observe a pessoa em questão com o aspecto que tem fora dele. Constatará, pela certa, que o que aqui escrevo é verdade. Nas grande maioria dos casos, que excepções existem.

Quanto à mocinha aqui retratada, será difícil atribuir-lhe esse tipo de ocupação pelo que aparenta. Na verdade, ela fabrica e vende adornos que os outros, os feios, compram para que se lhe assemelhem.

E, considerando estas constatações, pergunto eu:
Será que existe uma qualquer lei não enunciada que separa bonitos de feios por ocupações? Ou acontecerá uma transformação corporal em função do trabalho de cada um?
Entenda-se, no entanto, que o conceito de feiura ou de beleza depende de quem observa e que em nada retrata o que se passa no interior de quem é observado, que quem vê caras não vê corações!



Texto e imagem: by me

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