A entrada desta Pentax K1 mkII na minha posse não foi nem
casual, nem resultado de um impulso nem o desejo que ir atrás das novidades.
Se, por um lado, aconteceu ter meios para tal compra, por
outro aconteceu estar uma à venda em Portugal. Coisas pouco comuns, diga-se de
passagem.
Mas o verdadeiro motivo, aquele que me levou a tal foi o
sensor: o tamanho do sensor. O ser uma Full Frame.
Com este sensor tiro partido integral das objectivas de
grande ângulo de visão da época do filme, coisa que o formato APSC não permite.
Mas também, com este formato, e para um mesmo enquadramento,
a profundidade de campo é mais crítica. O que permite, usando isso, outras
abordagens estéticas, bem mais condicionadas no formato menor.
Haverá quem se queixe de não ter flash incorporado. É coisa
que não me atrapalha de todo. Raramente uso um na câmara e, se por mero acaso,
suspeitar que irei necessitar, acrescento um na mochila.
Claro que o peso é um factor negativo. Tal como é o consumo
energético, que as mesmas baterias têm que ser trocadas e recarregadas mais
frequentemente quando comparado com modelos menores.
De igual modo, o seu volume obriga a outras gestões de
espaço em sacos ou mochilas. E provoca surpresa nos mais desconhecedores. Já me
perguntaram, espantados com o tamanho, se seria de médio formato.
Bem cuidada, será câmara para durar bastante, que não creio
que a Pentax recorra à obsolênicia programada para aumentar as vendas.
Como disse, não sou de andar em busca da última novidade. Mas
fico curioso sobre que inovação a Pentax poderá acrescentar a este seu belo
modelo em termos de Full Frame.
Pentax K50, SMC Pentax 50mm 1:1,4
By me
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