quinta-feira, 7 de março de 2024

História de uma câmara




Comprei esta em Agosto de 1998. Quase logo a ter surgido no mercado português.

Eu tinha ficado zangado com a vida em geral e a fotografia em particular quando perdi o uso pleno do olho direito. E a fotografia pagou essa minha zanga.

Mas quando foram chegando as digitais, esta veio colmatar, em parte, esse meu problema.

Este modelo foi o escolhido porque era o único que não obrigava a instalar drivers ou software para se aceder às fotografias. Não existia ainda o USB e qualquer coisa que se ligasse a um computador isso exigia. Com as Floppy Disk esse problema não acontecia, que era padrão em todos os PC.

640 por 480 é uma resolução muito baixa pelos padrões de hoje. Aliás, cedo se tornou meio obsoleta. Algum tempo depois acabei por encontrar melhor, ainda que não ainda uma Pentax DSLR.

Uma ocasião um amigo e colega perguntou-me se eu não a quereria vender. Gosto de conservar o que vou comprando, mas vindo o pedido de quem veio, acedi. Sabia que ia ser útil e bem conservada.

Anos passados, já ele tinha uma bem melhor, pedi-lhe que ma vendesse de novo. Acedeu e aqui está: a minha primeira câmara digital.

Tenho conservado as Floppy Disk tão bem quanto possível. E, como já é arqueologia, tenho dois leitores externos.

Esta câmara já fotografou momentos especiais, não apenas meus como mundiais, e tem estado guardada com cuidado e carinho.

Num grupo de fotografia puseram em dúvida que a tivesse e que ainda funcionasse. Aqui fica a imagem dela e uma imagem feita por ela hoje mesmo.

 

Pentax K1 mkII, SMC Pentax 50mm 1:1,4

By me

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