Comprei esta em Agosto de 1998. Quase logo a ter surgido no mercado português.
Eu tinha ficado zangado com a vida em geral e a fotografia
em particular quando perdi o uso pleno do olho direito. E a fotografia pagou
essa minha zanga.
Mas quando foram chegando as digitais, esta veio colmatar,
em parte, esse meu problema.
Este modelo foi o escolhido porque era o único que não
obrigava a instalar drivers ou software para se aceder às fotografias. Não
existia ainda o USB e qualquer coisa que se ligasse a um computador isso
exigia. Com as Floppy Disk esse problema não acontecia, que era padrão em todos
os PC.
640 por 480 é uma resolução muito baixa pelos padrões de
hoje. Aliás, cedo se tornou meio obsoleta. Algum tempo depois acabei por
encontrar melhor, ainda que não ainda uma Pentax DSLR.
Uma ocasião um amigo e colega perguntou-me se eu não a
quereria vender. Gosto de conservar o que vou comprando, mas vindo o pedido de
quem veio, acedi. Sabia que ia ser útil e bem conservada.
Anos passados, já ele tinha uma bem melhor, pedi-lhe que ma
vendesse de novo. Acedeu e aqui está: a minha primeira câmara digital.
Tenho conservado as Floppy Disk tão bem quanto possível. E,
como já é arqueologia, tenho dois leitores externos.
Esta câmara já fotografou momentos especiais, não apenas
meus como mundiais, e tem estado guardada com cuidado e carinho.
Num grupo de fotografia puseram em dúvida que a tivesse e
que ainda funcionasse. Aqui fica a imagem dela e uma imagem feita por ela hoje
mesmo.
Pentax K1 mkII, SMC Pentax 50mm 1:1,4
By me
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