E se me perguntarem porque é que tenho duas objectivas quase
absolutamente iguais, a resposta é simples: só comprei uma. A outra herdei-a.
A que comprei há pouco mais de 45 anos é a da esquerda e
está montada na câmara onde a usei nos meus inícios; a que herdei é a da
direita, deve ter sido comprada mais ou menos na mesma época, e está montada na
câmara que meu pai usou.
Admito que não é uma objectiva que me agrade. Em Ful Frame,
pelo menos.
Não tem um ângulo suficientemente aberto para se usar com
uma perspectiva bem próxima e “agressiva” mas não tem um ângulo suficientemente
fechado para ser usado no dia-a-dia como objectiva de base.
Claro que para interiores em momentos de festas familiares,
eventos ou equivalentes, cumpre a sua função e, por isso, teve boa saída entre
os utilizadores. Mas nunca me convenceu.
Mas com a 28mm tive uma vivência interessante, talvez não
muito fácil de acontecer nos dias que correm. Creio já a ter contado por aqui:
Num outro grupo Pentax, noutra plataforma, alguém sugeriu
que a sua objectiva 28mm circulasse mundo, de mão em mão, e que os seus
utilizadores partilhassem o que com ela fizessem. Chamou-se ela “traveling 28”
e, ao que recordo, correu os cinco continentes, tendo regressado ao seu
proprietário no final do seu périplo.
Foi uma experiência interessante, tanto do ponto de vista
fotográfico como humano. Ajudou, sem dúvida, que todos nós tivéssemos uma igual
ou equivalente. E não posso garantir a 100% pelos demais, mas aguardei a sua
chegada para fazer algumas imagens com ela e não com a minha.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptal2 90mm 1:2,5
By me
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