Creio que quase todos os que se interessam sobre o fazer
fotografia se interessaram também por objectivas potentes.
O conceito de potente será coisa variável. Variável em
função das tecnicas de construção de objectivas, variável em função das opções
de cada fotógrafo. Eu não sou diferente.
Esta é uma Tokina AT-X AF 400mm 1:5,6, comprada algures em
meados dos anos 90.
A minha intenção ao compra-la não foi tanto o ir buscar lá
longe um detalhe, ainda que a tenha usado para isso.
A principal utilização foi o “andar à caça” de insectos (abelhas
ou borboletas) em parques e jardins públicos na época própria.
Acontece que a distância mínima de foco de origem é de dois
metros e meio. Demasiado longe para o que queria fazer.
Assim usei-a para fotografar com aneis de extensão, tal como
havia feito com uma outra que tinha e tenho. Com o incómodo (para muitos) de
perder a possibilidade de usar o auto-focus. Coisa que não me afecta por
demais, já que tenho o hábito de focar manualmente. E com abelhas ou borboletas
que não ficam quietas por muito tempo, há usar de estratégias para obter
resultados satisfatórios.
No entanto haverá que considerar que a curtas distâncias, ou
nem tanto, uma objectiva que tem um ângulo de visão de 6º, imagens pouco
estáveis são faceis de acontecer. A minha solução foi, ou é, quando vou assim
fotografar usar de um monopé para estabilidade. Bem mais flexivel que um tripé,
tanto na colocação como na proximidade ao assunto.
Quanto à qualidade da imagem, nunca me deixou por demais
satisfeito. Ou porque não a tem ou porque não soube eu tirar partido daquilo
que estava a usar. Ideal mesmo seria fotografar com alguma topo-de-gama desta
classe para poder fazer comparações.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
By me
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