terça-feira, 26 de março de 2024

Potências




Creio que quase todos os que se interessam sobre o fazer fotografia se interessaram também por objectivas potentes.

O conceito de potente será coisa variável. Variável em função das tecnicas de construção de objectivas, variável em função das opções de cada fotógrafo. Eu não sou diferente.

Esta é uma Tokina AT-X AF 400mm 1:5,6, comprada algures em meados dos anos 90.

A minha intenção ao compra-la não foi tanto o ir buscar lá longe um detalhe, ainda que a tenha usado para isso.

A principal utilização foi o “andar à caça” de insectos (abelhas ou borboletas) em parques e jardins públicos na época própria.

Acontece que a distância mínima de foco de origem é de dois metros e meio. Demasiado longe para o que queria fazer.

Assim usei-a para fotografar com aneis de extensão, tal como havia feito com uma outra que tinha e tenho. Com o incómodo (para muitos) de perder a possibilidade de usar o auto-focus. Coisa que não me afecta por demais, já que tenho o hábito de focar manualmente. E com abelhas ou borboletas que não ficam quietas por muito tempo, há usar de estratégias para obter resultados satisfatórios.

No entanto haverá que considerar que a curtas distâncias, ou nem tanto, uma objectiva que tem um ângulo de visão de 6º, imagens pouco estáveis são faceis de acontecer. A minha solução foi, ou é, quando vou assim fotografar usar de um monopé para estabilidade. Bem mais flexivel que um tripé, tanto na colocação como na proximidade ao assunto.

Quanto à qualidade da imagem, nunca me deixou por demais satisfeito. Ou porque não a tem ou porque não soube eu tirar partido daquilo que estava a usar. Ideal mesmo seria fotografar com alguma topo-de-gama desta classe para poder fazer comparações.

Pentax K1 mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5

By me

Sem comentários: