Esta é, para aqueles não a reconhecem, uma Pentax LX.
Durante algum tempo foi o desejo de muitos profissionais e
amadores avançados: mantendo o característico diminuto tamanho, acrescentou
características técnicas avançadas para a época e foi buscar alguns detalhes
clássicos que agradaram. Eu fui um dos que sonhou ter uma até que um dia se
concretizou o sonho.
Como curiosidade, e a menos que esteja enganado, foi a
primeira câmara Pentax a não ter a referência ao modelo à frente, por baixo do
obtutador, mas sim, em cima, junto ao ajuste de compensação de exposição.
Um companheiro de fotografia propôs-me a troca por uma das
duas MX que eu possuía. O seu motivo era o tamanho do power winder, menos alto
na MX, e que lhe permitia inserir o conjunto numa caixa estanque de grande
profundidade que estava a construir. Claro que aceitei o negócio, mesmo sabendo
que o automatismo de exposição estava avariado. Não usava tal coisa então, tal
como hoje raramente uso.
Tornou-se na minha câmara principal e ainda tenho, passados
que são mais de trinta anos, as correias de origem (a estreita como eu gosto e
a larga como tantos gostam), bem como o punho original em plástico. Guardados
como se de relíquias se tratassem.
Fotografei com ela até quase aos finais do século passado,
altura em que suspendi a fotografia da minha vida ao perder o uso do olho
direito. Exitem coisas piores que podem acontecer a um fotógrafo, mas isso
deitou-me por terra por uns tempos. Só me reergui com o digital, uma Sony
Mavica, mas isso são outros contos.
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Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
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