Não serei um colecionador, mas gosto de ir juntando peças
Pentax.
Uma de cada vez, que o dinheiro não abunda. Escolhidas do
que há no mercado, algumas procuradas com afinco. De quando em vez sem serem
Pentax: alguma objectiva PK ou M42, algum fotómetro...
Mas, na medida do possível, quero que as minhas peças
estejam operacionais. Se não quando as obtenho, pelo menos depois de passarem
pelo mecânico. E, com elas, fazer fotografia.
Mas também gosto de saber da história de cada peça. Se não a
que aconteceu nas minhas mãos ou nas de alguém conhecido, pelo menos a história
genérica em torno dela.
Esta pentax K2 foi comprada a um desconhecido. Nunca tinha
usado este modelo e, para além de não constar entre os meus, achei engraçado
possuir uma recente com o nome K1 e esta, com cinquenta anos, com o nome K2.
Bem funcionava quando a comprei, mas cedo manifestou o
problema clássico deste modelo: as questões mecânicas da seleção de sensibilidade
e compensação de exposição. Foi reparada.
Estes selectores são estranhos para quem está habituado a
tê-los no topo da câmara. Mas, pensando bem, faz sentido a sua localização. No
entanto a marca não seguiu esta disposição, não sei se por questões de
fiabilidade técnica se por questões de marketing.
Já a objectiva veio para as minhas mãos num outro negócio.
Tenho para mim que a câmara fotográfica é dos poucos
objectos que encostamos no rosto. Com este modelo ainda não ganhei essa
cumplicidade ou intimidade. Está em terceiro na minha lista, antecedido de uma MX,
agora em uso, e por uma Spotmatic que também tem uma história peculiar.
Em sendo tempo a contarei. Até porque, e para além de
fotografar, também gosto de escrever.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
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