Hoje está Lua Cheia. Bem visível da minha janela. Nada como
aproveitar e dar uso à minha nova câmara.
Mas, para levar as coisas tão longe quanto possível, montei-lhe
a minha Novoflex 600mm f/8. Para quem queira saber um pouco mais sobre o que
isto, sugiro uma voltinha na net. Mas sempre acrescento que é uma focal longa e
não uma teleobjectiva, que tem um formato estranho e ameaçador e que o sistema
de foco foi concebido para ser rápido. Na época, finais dos anos 50, inícios
dos anos 60 do séc. XX.
A imagem que aqui vêdes foi aumentada, na pós-produção, uma
três vezes, já que para ter esta escala de reprodução em FF teria que ter uma
objectiva com mais do dobro de distância focal. Coisa que não tenho.
Se reparardes bem, ou se puderdes reparar, vereis um leve
rebordo ciano no lado superior e outro, igualmente leve mas magenta, no rebordo
inferior. Deve-se isto à qualidade das lentes usadas, à ausência de tratamentos
de superfície e à sua organização dentro da objectiva. Nada que atrapalhe
demais, se considerares que esta imagem pode ser reduzida a preto e branco, o
modo mais normal de fotografar no seu tempo. Tal como, no seu tempo, a resolução
média de uma película de média qualidade, ISO 100, era de 5,5 megapixels, nada
que se compare com os sensores de hoje.
Sempre acrescento que o ajuste de exposição foi feito por cálculo,
já que a medição TTL é inútil em imagens como a original: ISO 400, 1/400”,
f/16, a tal regra clássica.
Não estou nem um pouco desapontado com o resultado, pese
embora o tal rebordo fosse dispensável.
By me
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