sábado, 28 de março de 2020

Uma por dia




Dizem as regras de composição de imagem que a câmara ou objectiva deverão estar à mesma altura que o ponto de vista a olho nu.
Ou ainda que a objectiva deverá estar ao nível dos olhos da pessoa fotografada.
Em termos gerais isto estará certo. Queremos, as mais da vezes, colocar em pé de igualdade observador e fotografado, não dando superioridade ou inferioridade a nenhum deles, só pelo facto de estar a ser visto de cima ou de baixo.
Claro que poderemos sempre fazer o oposto, propositadamente e com esse objectivo.
Mas… e quando se trata de assuntos que não envolvam pessoas e, por conseguinte, não se põe a questão de igualdade?
Os pontos de vista (ou perspectivas) diferentes do habitual podem dar dinamismo à imagem. E colocar o espectador num local diferente, com as consequentes diferentes sensações.
Se na imagem da esquerda se mostra algo de um ponto de vista mais convencional, a da direita mostra-nos que se veria se estivéssemos sentados no chão. Ou como vê uma criança um ecrã.
Saber provocar emoções ou sentimentos em quem vê, entendendo a sua forma de pensar e sentir, é tão vital quanto o saber usar o diafragma ou calibrar o balanço de brancos.

Fotografem e sejam felizes
By me

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