Dizem as regras de composição de imagem que a câmara ou
objectiva deverão estar à mesma altura que o ponto de vista a olho nu.
Ou ainda que a objectiva deverá estar ao nível dos olhos da
pessoa fotografada.
Em termos gerais isto estará certo. Queremos, as mais da
vezes, colocar em pé de igualdade observador e fotografado, não dando
superioridade ou inferioridade a nenhum deles, só pelo facto de estar a ser
visto de cima ou de baixo.
Claro que poderemos sempre fazer o oposto, propositadamente e
com esse objectivo.
Mas… e quando se trata de assuntos que não envolvam pessoas
e, por conseguinte, não se põe a questão de igualdade?
Os pontos de vista (ou perspectivas) diferentes do habitual
podem dar dinamismo à imagem. E colocar o espectador num local diferente, com
as consequentes diferentes sensações.
Se na imagem da esquerda se mostra algo de um ponto de vista
mais convencional, a da direita mostra-nos que se veria se estivéssemos sentados
no chão. Ou como vê uma criança um ecrã.
Saber provocar emoções ou sentimentos em quem vê, entendendo
a sua forma de pensar e sentir, é tão vital quanto o saber usar o diafragma ou
calibrar o balanço de brancos.
Fotografem e sejam felizes
By me
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