Sejamos realistas: o vírus veio para ficar. Por algum tempo,
pelo menos.
Mas também é certo regressará para algures, talvez para o
inferno de onde saiu.
Com ele levará muitos. Hoje, amanhã, no mês que vem. Inevitável,
gostemos ou não.
Mas é igualmente garantido que muitos, muitos mais, ficarão.
Incólumes, com dores de alma ou mazelas físicas. A pandemia passará e a grande
maioria de nós ficará por cá para contar a história.
Mas será bem mais difícil de contar a história ou regressar
ao quotidiano habitual se agora, enquanto enfrentamos o bicho, nos deixarmos
abater, ficando em casa apenas a lamber feridas e no desespero.
Desafio todos, sabendo ou não quem ficará, que se prepare
para o “dia seguinte”. Com humor, com amor, cada um melhor que no dia anterior.
As actuais tecnologias permitem-nos o apoio reciproco sem
cruzarmos a porta. As tecnologias actuais ou antigas permitem-nos ler e
aprender. O convívio familiar restrito permite-nos o limar arestas (e não
aguça-las) e fazer planos para o futuro.
Trabalho, lazer, família, tudo pode ser planeado para o “dia
seguinte”, construtivamente, proactivamente, positivamente.
Sabemos que a mente tem muita força, inclusive sobre o
corpo. Ter uma atitude positiva, mesmo em tempos de adversidade, é uma forma de
limitarmos o contágio e reforçarmos as nossas defesas. Mentais e físicas.
Fique em casa e planeie o que fazer quando tal não for
necessário. O sonho não paga imposto nem é atacável pelo corona.
Sejam felizes.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário