quarta-feira, 25 de março de 2020

Uma por dia




Fotografar em casa pode ser resultado de uma ideia tida e construída a situação ou apenas o saltar o olhar sobre algo que temos à nossa frente. Claro que pode também ser a conjugação de ambas.
O certo é que é frequente a quantidade de luz não ser a suficiente para efeitos fotográficos e temos que reforçar. Com uma fonte adicional, com a substituição da lâmpada, com um jogo de luz de todo inovado.
Se pretendermos recriar algo verosímil, haverá que ter algum cuidado com alguns pormenores. Um deles o lado de onde vem a luz.
Em boa verdade, quando se concebe um “desenho de luz”, essa é a primeira preocupação: de onde vem a luz, onde está a sua fonte. Candeeiro, janela, sol…?
Mas também é verdade que, ao recrearmos uma situação nos devemos preocupar em ser fiel ao tipo ou origem de luz que existiria se fosse casual.
Numa mesa de refeições a regra é ser de cima. Equitativa para os diversos lugares ocupados, não criando sombras que nos atrapalhem ao escolher as espinhas de peixe, por exemplo.
Numa mesa de trabalho, onde escrevemos ou manipulamos objectos, o ideal é esta vir do lado oposto à mão útil. Do lado esquerdo se somos destros, do lado direito se somos canhotos.
Suponho que a maioria de vós sejam destros. É o que dizem as estatísticas.
Destas duas fotografias, em quase tudo idênticas, qual a que menos vos faz sentir confortável: a que tem a luz vinda da esquerda ou a que tem a luz vinda da direita?
Quando colocarem uma fonte de luz para fazerem uma fotografia, considerem este aspecto.
Também podem considerar que a luz vem do lado de lá do assunto, no lugar de estar colocada atrás e ao lado da câmara. Mas esta é uma abordagem diferente e bem mais elaborada. No conceito e na técnica.

Fotografem e sejam felizes
By me

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