Fotografar em casa pode ser resultado de uma ideia tida e
construída a situação ou apenas o saltar o olhar sobre algo que temos à nossa
frente. Claro que pode também ser a conjugação de ambas.
O certo é que é frequente a quantidade de luz não ser a
suficiente para efeitos fotográficos e temos que reforçar. Com uma fonte
adicional, com a substituição da lâmpada, com um jogo de luz de todo inovado.
Se pretendermos recriar algo verosímil, haverá que ter algum
cuidado com alguns pormenores. Um deles o lado de onde vem a luz.
Em boa verdade, quando se concebe um “desenho de luz”, essa
é a primeira preocupação: de onde vem a luz, onde está a sua fonte. Candeeiro,
janela, sol…?
Mas também é verdade que, ao recrearmos uma situação nos
devemos preocupar em ser fiel ao tipo ou origem de luz que existiria se fosse
casual.
Numa mesa de refeições a regra é ser de cima. Equitativa
para os diversos lugares ocupados, não criando sombras que nos atrapalhem ao
escolher as espinhas de peixe, por exemplo.
Numa mesa de trabalho, onde escrevemos ou manipulamos
objectos, o ideal é esta vir do lado oposto à mão útil. Do lado esquerdo se
somos destros, do lado direito se somos canhotos.
Suponho que a maioria de vós sejam destros. É o que dizem as
estatísticas.
Destas duas fotografias, em quase tudo idênticas, qual a que
menos vos faz sentir confortável: a que tem a luz vinda da esquerda ou a que
tem a luz vinda da direita?
Quando colocarem uma fonte de luz para fazerem uma
fotografia, considerem este aspecto.
Também podem considerar que a luz vem do lado de lá do
assunto, no lugar de estar colocada atrás e ao lado da câmara. Mas esta é uma
abordagem diferente e bem mais elaborada. No conceito e na técnica.
Fotografem e sejam felizes
By me
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