terça-feira, 17 de março de 2020

Uma por dia




Ser positivo ou proactivo é uma das chaves para ultrapassar as situações de crise. Esta é uma situação de crise.
E se é certo que a contaminação é algo de garantido para muitos de nós, a maioria, contaminado ou não, vai ficar confinado em casa por uns tempos. Com tudo aquilo que isso implica. Material e emocionalmente.
Que a casa (ou residência, ou lar) é algo de que gostamos e onde queremos estar mas, dias a fio poderá ser bem mais que entediante. Pela repetição do que vemos nas quatro paredes, pelas conversas repetidas sempre com as mesmas pessoas, pela sensação de clausura…
Saber viver com isso é uma arte ou uma técnica. E várias serão as abordagens para uma sobrevivência saudável a tal provação.
Sugiro, para os que gostam de fotografia, que a usem como forma de escapismo.
É que, e ao contrário do que muitos pensam, não é preciso ir longe para fotografar. Nem paisagens paradisíacas. Nem modelos de sonho. A nossa casa, repleta que está de objectos e recantos, é um manancial quase inesgotável de assuntos a fotografar, bastando para isso querer e usar de um nico de imaginação.
Para este quebrar de rotina forçada nem sequer se necessita de usar grandes meios, dispendiosos equipamentos, amplos espaços. Basta, por exemplo, reservar por duas horas a mesa comunitária e usá-la como base de trabalho.
A partir daqui, e usando todas aquelas coisas que todos tempos por casa, usar da imaginação e fotografar.
Molas de roupa, vassoiras, cadeiras, lençois, tolhas de banho, candeeiros de mesa, cordel, cartolina, camisas, calças, feijões… há todo um manancial de objectos banais que, bem usados, podem fazer a diferença.
A clausura “forçada” pode ser mortal na rotina. Cabe a cada um, para além de se proteger do tal vírus, se proteger do desânimo, da rotina, da irritação quanto à situação.
Para todos aqueles que gostam de fotografia, sejam “experts” ou nem pouco mais ou menos, com um montão de “tralha” ou um telemóvel, virei aqui deixar diariamente e à medida que o meu trabalho permita (sim, não estarei confinado que o ofício não permite e ainda não estou infectado) algumas dicas e sugestões de como quebrar a rotina diária a custo zero e com as banalidades que possuímos.
Divirtam-se e sejam felizes.



By me

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