Tenho aqui uma anca que não me facilita certos movimentos.
Ou porque dói ou porque tenho medo que doa.
Mas isso não impede que fotografe.
Ou me sento, ou desço e subo bem devagar e com apoio, ou invento
técnicas que, levando ao mesmo resultado fotográfico, evitem esses movimentos.
Foi o caso desta. Um tripé e uma cadeira foram auxiliares
preciosos.
Outra técnica, que tanto funciona para baixo como para cima,
é o recurso a um monopé e com ele e com a câmara na ponta, fotografar quase
rente ao chão ou bem de lá de cima.
Tenho o orgulho de reclamar ter sido o primeiro a usar a
câmara bem subida no monopé, uns dois metros mais acima da minha cabeça, para
fotografar manifestações em Lisboa. Chamei a essas imagens, bem como outras com
a mesma técnica mas em diferentes situações, de “Se eu fosse mais alto”.
Dois anos depois de ter a começado a usar, encontrei mais gente
a fotografar do mesmo modo.
Não reclamo a invenção. Até porque não sei se algures no
planeta outros o terão feito antes de mim.
Mas dá-me um certo prazer saber que mais gente por cá achou
que valia a pena usar esta técnica depois de me verem a praticar.
By me
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