Em tempos conheci
um fulano.
Com loja aberta no
campo da fotografia, completando a sua actividade com aulas e formação na área.
De princípio
achei-lhe graça, pese embora ser um tudo ou nada basófias. Apesar disso,
fomo-nos encontrado quando os nossos percursos se cruzavam, conversando sobre
os temas que nos interessavam.
Nestes temas incluíam-se,
muito naturalmente, a formação em fotografia: métodos, estratégias, abordagens,
objectivos… Chegou mesmo a comparecer em acções de formação que eu promovia.
Qual não é o meu
espanto quando, a dada altura, encontro nas divulgações das suas formações,
aquilo que com ele havia comentado e visto, assumindo como inovação pedagógica,
quase ipsis verbis, aquilo que lhe havia dito ou a que havia assistido.
Caramba! Estava a
assumir como seu, exclusivamente como seu, aquilo que havia aprendido com outrem.
Não gostei e
fiz-lhe saber o meu desagrado. Não necessitaria de identificar as fontes do que
propagandeava mas, ao menos, que não assumisse a autoria do que não tinha
concebido.
A resposta roçou a
má educação e a ordinarice. Não as tocou, mas ficou lá muito perto, negando por
completo o que lhe dizia.
Encheu-me!
Cortei por
completo relações, reais ou virtuais, e deixei de recomendar o seu
estabelecimento. Não recomendo a ninguém o fazer negócio com alguém que tenha
este comportamento.
Infelizmente,
neste mundo desenfreadamente competitivo, o que mais há é quem se aproveite do
esforço e boa-vontade dos outros em proveito próprio, incapazes de reconhecer
os benefícios que recebem.
Nota adicional: Desceria
ao seu nível se aqui identificasse de quem falo. Até porque continua activo no
seu negócio.
By me
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