Porque hoje é
hoje, tenho mais um dia no lombo.
Do que foram todos
os outros sei-o, na medida em que a memória e relevância dos acontecimentos
fizeram sobrepor uns a outros.
Do que será este
só a sucessão dos momentos, e na medida em que os controlar, o dirá.
E entre o que foi
e o que será há o este momento, que se torna relevante porque dele falo e o
registo.
E não, o relógio
não está certo. Melhor: este relógio não está certo nem com a hora legal nem
com a hora solar do local onde me encontro. Mas está síncrono com algum ponto
do espaço/tempo que conhecemos ou não.
Amanhã poderei
dizer, de novo, que tenho mais um dia no lombo. Por ser o dia que é. E será tão
importante, ou não, dizê-lo amanhã como o é dizê-lo hoje ou foi dizê-lo ontem.
Excepto que a cada
dia que passa, depois de cada instante que vivo, estou bem mais rico em saberes
e emoções. E, para mim, é isso que conta.
Já o tempo… bem,
está farrusco lá fora.
By me
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