Imaginemos que
estou numa esplanada. Numa praça ou à beira-mar.
Duas mesas ao lado
está uma mulher com uma T-shirt justa e bonita.
Imaginemos que me
levanto, com a minha câmara na mão, que me dirijo a ela e, com toda a
frontalidade, lhe digo:
“Posso
fotografar-lhe as mamas? São bonitas e apelativas e gostaria de as mostrar ao
mundo.”
O mais provável seria
eu ouvir uma recusa, quiçá pouco simpática. Talvez mesmo com um copo ou chávena
voando na minha direcção.
E quem estivesse
nas mesas circundantes haveria de me apupar, com apodos pouco reprodutíveis
junto da minha avozinha.
Mas se conseguisse
eu fazer essa fotografia sem dizer coisa alguma a essa mulher e teria mais
tarde um coro de aplausos pela beleza da imagem e seu conteúdo.
Agora imagine que
essa mulher é você mesma. Ou a sua esposa. Ou filha, ou irmã.
Termino aqui, com
este exercício de imaginação, o expor as minhas opiniões sobre o caso da
supertaça.
By me
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