Há coisas que,
neste país, atingem as raias do crime capital.
Dizer mal do clube
de bola que está à frente no campeonato é uma delas.
Pôr em causa a “honorabilidade”
da mãe do nosso interlocutor é outra.
Corrigir o dito ou
o escrito de um jornalista também entra na lista.
Pouco importa o
saber ou o domínio na matéria de quem corrige; basta ter sido dito ou escrito
por um jornalista para passar a ser verdade universal e cuide-se quem
discordar. E é inútil apresentar “pergaminhos”, documentos comprovativos ou
testemunhos corroborativos.
Se não for “pesquisado”
por quem disse ou escreveu é inútil, incorrecto, falso, objecto de suspeita
fatal.
Sempre gostava de
saber que termos usa a classe jornalística para classificar quem se atreve a
colocar em causa o que dizem ou escrevem.
Mas suspeito que
sejam demasiado fortes para os ouvidos da minha avozinha, se fosse viva.
By me
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