A situação é
recorrente.
E por recorrente
entenda-se ter sucedido umas quatro vezes nos últimos seis meses. Dadas as
condicionantes, posso chamar-lhe recorrente.
Em procurando eu
um livro que não encontro porque esgotado ou semelhante nas livrarias habituais,
clássicas mesmo, ou da moda nos centros comerciais, vou a esta.
Perguntando por aquilo
que procuro e ficando a saber que não possuem, pergunto se mo arranjam por
encomenda. A resposta é, as mais das vezes, sim. E deixo o contacto, o que com
um ou dois dos que lá trabalham não preciso porque já me conhecem.
Passados dias,
poucos, recebo uma mensagem dizendo-me que já lá está à minha espera.
E recordo um caso
concreto em que o editor deixou de ter representante em Portugal e que mo foram
encontrar lá fora. Tendo o cuidado de me informar disso antes de encomendarem,
para saberem se eu estaria pelos ajustes pelo óbvio pequeno aumento de preço.
Desta feita perguntei
por um livro que possuo e de que quero oferecer uma cópia. E sobre ele já ouvi
mais de meia dúzia de negativas, que incluem o estar esgotado no editor.
Fiz a pergunta e
mais uns dedos de conversa ontem, domingo, a meio da tarde. Hoje, segunda-feira,
por volta da hora de almoço, recebo a informação de já lá o terem reservado
para mim.
É por esta e por
outras, que incluem a simpatia de quem lá trabalha, o saberem e gostarem
daquilo que vendem, o cartaz na montra e o haver bancos de jardim em frente da
loja, na rua, que faz com que tanto goste desta livraria.
O seu nome? “Pó
dos Livros”. E fica na av. Duque de Ávila, em Lisboa.
Recomenda-se a
visita.
Nota adicional:
Disse-me alguém
uma ocasião que muitas vezes compramos livros na expectativa de um dia virmos a
ter oportunidade de os ler. Tão verdade.
By me
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