segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Livros



A situação é recorrente.
E por recorrente entenda-se ter sucedido umas quatro vezes nos últimos seis meses. Dadas as condicionantes, posso chamar-lhe recorrente.
Em procurando eu um livro que não encontro porque esgotado ou semelhante nas livrarias habituais, clássicas mesmo, ou da moda nos centros comerciais, vou a esta.
Perguntando por aquilo que procuro e ficando a saber que não possuem, pergunto se mo arranjam por encomenda. A resposta é, as mais das vezes, sim. E deixo o contacto, o que com um ou dois dos que lá trabalham não preciso porque já me conhecem.
Passados dias, poucos, recebo uma mensagem dizendo-me que já lá está à minha espera.
E recordo um caso concreto em que o editor deixou de ter representante em Portugal e que mo foram encontrar lá fora. Tendo o cuidado de me informar disso antes de encomendarem, para saberem se eu estaria pelos ajustes pelo óbvio pequeno aumento de preço.
Desta feita perguntei por um livro que possuo e de que quero oferecer uma cópia. E sobre ele já ouvi mais de meia dúzia de negativas, que incluem o estar esgotado no editor.
Fiz a pergunta e mais uns dedos de conversa ontem, domingo, a meio da tarde. Hoje, segunda-feira, por volta da hora de almoço, recebo a informação de já lá o terem reservado para mim.
É por esta e por outras, que incluem a simpatia de quem lá trabalha, o saberem e gostarem daquilo que vendem, o cartaz na montra e o haver bancos de jardim em frente da loja, na rua, que faz com que tanto goste desta livraria.
O seu nome? “Pó dos Livros”. E fica na av. Duque de Ávila, em Lisboa.
Recomenda-se a visita.

Nota adicional:

Disse-me alguém uma ocasião que muitas vezes compramos livros na expectativa de um dia virmos a ter oportunidade de os ler. Tão verdade.

By me

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