Eu sei que há mais
de um ano que parei de fumar.
E se digo parei no
lugar de deixei não é uma figura de estilo: o mais que posso dizer é que parei,
não que deixei.
A demonstração
acabada do facto foi a vontadinha danada por um cigarro quando hoje saí da
cama. Danada mesmo. Mais ainda porque ainda tenho guardados os cigarros que possuía
quando naquela manhã decidi que não mais. Era uma questão de ir por eles e por
um isqueiro. Fósforos, mesmo.
No entanto, no
caminho, lembrei-me da minha velha amiga. Esta.
Procurei-a e lá
estava ela, impávida e serena como se nada fosse, na disposição de me ouvir e
de me responder, se fosse caso disso. Foi uma longa conversa.
A cigarreira?
Continuo a não ter a certeza de onde a guardei.
By me
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