quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Sonhos
Que porra de sociedade esta que insiste em alimentar sonhos de fama fúteis, efémeros e inglórios?
Nem os meus dedos somados com os seus chegam para contar a quantidade de jovens que, com os olhos a brilhar, já me perguntaram se lá onde trabalho não fazem castings de quando em vez e a data do próximo.
Ou, em alternativa, se eu com a minha câmara, não farei books para agências.
Tal como com os catraios pequenos não desfaço o mito do Pai Natal quando me vêem e me abordam, também nestes casos tento ser simpático, não alimentando o que não tem futuro mas também não dando pontapé em castelo d'areia.
A fotografia?
Um sapato que terá sido o sonho de alguém e que, muito provavelmente, o terá cumprido.
By me
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