quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Chama



Não sou um especialista em desporto. Nem como praticante nem como público.
Mas é importante saber-se que amanhã, dia cinco de Agosto, não começa uma olimpíada. Começam, antes sim, os Jogos Olímpicos.
Porque a Olimpíada é o período que decorre entre o encerramento de uns jogos e o início dos seguintes, quatro anos depois.
Fica a informação para o público em geral e alguns jornalistas em particular.
De igual forma, aquilo que tem corrido mundo não é a tocha olímpica.
Aquilo que tem corrido mundo é a Chama Olímpica, ardendo numa tocha, numa candeia, numa vela, no que quer que seja, desde que a chama se mantenha acesa. E é essa Chama, essa energia, o seu simbolismo de força e pureza, que é levado de uns Jogos Olímpicos para os seguintes, culminando no mediático acender da pira olímpica. Acto esse que dá início aos Jogos.
Fica a informação, de igual forma para o público em geral e para alguns jornalistas em particular.
Tal como disse, não sou especialista em desporto.
Aliás, não gosto de desporto. Que o desporto implica uma vitória e um montão de derrotas. O que significa que alguém é melhor que os demais. Ora na minha cartilha, somos todos iguais, com o mesmo valor e importância. A única competição que aceito é a que pratico comigo mesmo, tentando ser hoje melhor do que fui ontem. Nunca melhor que alguém.
Em qualquer dos casos, o saber não ocupa lugar. E faz-me saltar a tampa o ver jornaleiros a dizer disparates maiores que um estádio olímpico. Os mesmos jornaleiros que assumem para si o papel de formar e informar o “pobre coitado” do público ignorante.


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