Não sou um
especialista em desporto. Nem como praticante nem como público.
Mas é importante saber-se
que amanhã, dia cinco de Agosto, não começa uma olimpíada. Começam, antes sim,
os Jogos Olímpicos.
Porque a Olimpíada
é o período que decorre entre o encerramento de uns jogos e o início dos
seguintes, quatro anos depois.
Fica a informação
para o público em geral e alguns jornalistas em particular.
De igual forma,
aquilo que tem corrido mundo não é a tocha olímpica.
Aquilo que tem
corrido mundo é a Chama Olímpica, ardendo numa tocha, numa candeia, numa vela, no
que quer que seja, desde que a chama se mantenha acesa. E é essa Chama, essa
energia, o seu simbolismo de força e pureza, que é levado de uns Jogos Olímpicos
para os seguintes, culminando no mediático acender da pira olímpica. Acto esse
que dá início aos Jogos.
Fica a informação,
de igual forma para o público em geral e para alguns jornalistas em particular.
Tal como disse, não
sou especialista em desporto.
Aliás, não gosto
de desporto. Que o desporto implica uma vitória e um montão de derrotas. O que
significa que alguém é melhor que os demais. Ora na minha cartilha, somos todos
iguais, com o mesmo valor e importância. A única competição que aceito é a que
pratico comigo mesmo, tentando ser hoje melhor do que fui ontem. Nunca melhor
que alguém.
Em qualquer dos
casos, o saber não ocupa lugar. E faz-me saltar a tampa o ver jornaleiros a
dizer disparates maiores que um estádio olímpico. Os mesmos jornaleiros que
assumem para si o papel de formar e informar o “pobre coitado” do público
ignorante.
By me
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