Se eu me sentisse eticamente
liberto para contar todos as histórias ou estórias que me vão acontecendo, sem
acrescentar ou inventar o que quer que seja, o que eu teria para aqui contar.
Mas não posso a
menos que romanceie, invente, mude nomes e locais, ajeite de tal forma que
acabaria mais por ser ficção que realidade. E isso eu não quero.
Mas não me posso
esquecer de M., com a vida que leva, os disparates que fez e faz, os pontapés
da vida que levou e leva.
E dos encontros
nunca previstos e mais que espaçados. Inconsequentes que não sejam em sorrisos
e trocas de palavras, por vezes rápidas que outras prioridades existem.
Um dia, quem sabe,
e se a ordem natural das coisas se inverter, eu estarei por cá e poderei falar
do que sei, do que vi e ouvi, do que suspeito e deduzo.
Até lá, M. e eu
continuaremos a encontrarmo-nos quando a sorte o ditar e em trânsito. Ou talvez
não.
By me
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