A forma como lido
com a produção de imagem leva-me a que o local onde fica a minha câmara, aqui
em casa, seja colocado do tripé fotográfico, coberta com um pano.
Está sempre pronta
a fazer uma qualquer fotografia que me apeteça, em regra com uma zoom genérica
(aquela que uso quando saio de casa para ir ao café ou às compras ou tomar uma
refeição aqui nas imediações), ou com a 90mm, mais adequada a fotografar objectos
pequenos.
Em saindo de casa,
e a menos que leve a mochila com a “tralha” toda, é só pegar nela, pendura-la
no ombro e partir.
Um destes dias
assim fiz, com a diferença que levava a tal mochila completa. Tendo verificado
se a “tralha” estaria completa, pilhas para flash “frescas” incluídas, pendurei
a mochila nas costas, a câmara no ombro, e saí.
Só algumas horas
mais tarde, quando precisei de mudar de objectiva, é que constatei que me
faltava algo, que não viajava na mochila: a tampa da objectiva.
Tenho hábito de a
colocar no bolso das calças, quando na rua, ou em cima da minha mesa de
trabalho, quando em casa. E quando saio, regressa ao bolso. Não o tinha feito.
Pois passei o
resto do dia com a sensação de ter saído de casa com uma peça de roupa a menos,
ou o fecho das calças avariado, ou parecido. Cheguei mesmo a evitar mudar de
objectiva, só mesmo para que não a guardasse desprotegida na mochila. Apesar de
ali dentro estar mais protegida que cá fora.
Pessoas há que se
sentem “desasadas” se saírem de casa sem o telemóvel ou se forem obrigadas a
recorrer a transportes colectivos, em vez de carro próprio.
Por mim, sem
câmara, ou mesmo sem a tampa, é o mesmo. Vícios!
By me
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