terça-feira, 29 de dezembro de 2015

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Eu ainda sou do tempo em que as pessoas sentadas em redor de uma refeição conversavam de viva voz.
Em que as gafes se ficavam por falar de boca cheia ou alguma exclamação por via de uma espinha na garganta.

E se o telefone tocava, lá no corredor, havia sempre alguém que perguntava “Para quem será?”
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