terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Deu-me na bolha





A fotografia não serve apenas para documentar um acontecimento, mostrar uma forma, exprimir um sentimento. Pelo menos para mim tem mais significados que apenas isso.

O jantar correra-me bem.
Não apenas a comida estava como de costume (vantagem dos fast-food), como conseguira fazer um texto sintético sobre algo complexo, como, e principalmente, tinha tido oportunidade de estar de conversa com uma mocinha com curiosidade sobre a vida no seu todo, com um sentido de humor notável e que estava atrapalhada com lumens, candelas por pé quadrando, radianos e correlativos, no curso que frequenta.
Como se isso não bastasse, o seu projecto de vida (do pouco que contou) é sólido, argumentado e sentido. Cereja no topo do bolo: tal como eu, gosta da cidade de Barcelona.
Sorte a nossa – minha que estava com veia p’ro paleio e dela que havia poucos clientes – a colega ou chefe não parecia incomodada com o bate-papo.
Já cá fora, à espera do autocarro, senti que havia que celebrar o jantar com uma fotografia. Não importava o quê, desde que a fizesse.
Foi o que me saiu. 

By me

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