A imagem de cima foi feita com uma objectiva por mim
construída.
Montada numa câmara digital, é composta por um tubo de
extensão variável (dos usados para macrofotografia), uma lupa fixada numa tampa
de corpo de câmara que sacrifiquei.
Na segunda imagem usei o mesmo conjunto com a adição de um
disco de cartolina preta com um orifício circular ao centro, com cerca de 1,5cm
de diâmetro.
A terceira fotografia foi feita com uma objectiva zoom
convencional. As medições de luz foi feita usando os próprios meios da câmara.
Nenhum tratamento posterior que não a justaposição das três
fotografias.
Para além da definição óbvia, em que a do meio reproduz
aquilo a que alguns chamam de “boquet”, repare-se na ligeira mudança de
rendimento cromático, resultado da existência, ou não, do tratamento feito nas
superfícies de vidro.
Para quem quiser fotografar e dizer que a objectiva foi
feita por si. Ou para quem quiser fotografar com métodos antigos: objectivas de
fraca qualidade mas ajustável em função da abertura de diafragma ou, se
preferirem, se se aproveita integralmente a luz que atravessa os vidros ou
apenas a que passa pela zona central.
Se está confinado em casa e não sabe o que ou como
fotografar, eis um exemplo para os mais curiosos.
By me
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