O fim nunca é definitivo. Tal como a palavra “nunca”.
A morte, por exemplo, não é um fim por sim mesma, mas antes
uma passagem para qualquer outro estádio/lugar, muito especulado mas nunca
provado.
Um livro, também por exemplo, não tem um “fim”. Tem, antes
sim, um empurrão para que o leitor siga a estória contada a seu bel-prazer,
usando-o como ponto de partida.
Igualmente como exemplo, uma relação não tem um fim. Tem antes
uma transformação de algo em algo, de um sentimento noutro sentimento. Tal como
a morte, o fim de uma relação é uma passagem para outras relações.
Tal como o “sempre” e o “nunca”, também o “fim” e o “início”
são tão relativos quantos os estados de alma de quem os pratica ou enuncia.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário