Já lá vão uns anos bem contados, mas eu assisti.
Foi pela televisão mas eu assisti em tempo tão real quanto as transmissões por satélite permitem.
A emoção na altura foi grande, perante o facto em si e as suas implicações, e eu vivi-a.
Mas, pondo essa emoção de parte, junto com o que então já era o espetaculo mediático da informação, a verdade é que me considero uma testemunha do facto mais significativo da história da humanidade, acontecido no séc. XX.
Claro que a classificação é minha e o acontecimento ganhou-a mais pelo simbolismo que outra coisa. Mas entendo que o seja.
Refiro-me à libertação de Nelson Mandela, na África do Sul. E ao fim da ultima legislação nacional onde a segregação pela raça era parte integrante.
Fui testemunha disso e estou orgulhoso em o ter sido.
Mas acontece que espero vir a ser testemunha de um outro acontecimento de igual relevo.
Falo da tomada de pose de Johanna Sigurdardottir como primeiro ministro da Islândia.
Não pelo facto de ser mulher. Várias outras já o foram, em diversos pontos do globo e algumas ficaram famosas, nem sempre pelos melhores motivos.
Também não por se tratar da Islândia, país muito pequeno e sempre discreto, agora na ribalta por via da crise económica e da falência que o atinge.
A relevância do facto deve-se à pessoa propriamente dita. Pois trata-se da primeira vez, tanto quanto me é dado saber, que alguém que assume publicamente a sua condição de homossexual e atinge um tão alto cargo publico de um país. Seja qual for o clima que por lá se viva.
Se a discriminação racial já não faz parte das leis de país algum, este será um passo significativo para que o mesmo aconteça – leis e práticas – com as opções religiosas e sexuais.
Se tudo correr bem, serei testemunha, ainda que à distância, deste primeiro passo importante.
E se, mais que eu a humanidade, tivermos sorte, talvez também possa ser testemunha do passo final nesse caminho, algures no futuro. Onde as diferenças, mais que afastarem, aproximem os Homens. E as Mulheres, já agora!
Texto e imagem: by me
Foi pela televisão mas eu assisti em tempo tão real quanto as transmissões por satélite permitem.
A emoção na altura foi grande, perante o facto em si e as suas implicações, e eu vivi-a.
Mas, pondo essa emoção de parte, junto com o que então já era o espetaculo mediático da informação, a verdade é que me considero uma testemunha do facto mais significativo da história da humanidade, acontecido no séc. XX.
Claro que a classificação é minha e o acontecimento ganhou-a mais pelo simbolismo que outra coisa. Mas entendo que o seja.
Refiro-me à libertação de Nelson Mandela, na África do Sul. E ao fim da ultima legislação nacional onde a segregação pela raça era parte integrante.
Fui testemunha disso e estou orgulhoso em o ter sido.
Mas acontece que espero vir a ser testemunha de um outro acontecimento de igual relevo.
Falo da tomada de pose de Johanna Sigurdardottir como primeiro ministro da Islândia.
Não pelo facto de ser mulher. Várias outras já o foram, em diversos pontos do globo e algumas ficaram famosas, nem sempre pelos melhores motivos.
Também não por se tratar da Islândia, país muito pequeno e sempre discreto, agora na ribalta por via da crise económica e da falência que o atinge.
A relevância do facto deve-se à pessoa propriamente dita. Pois trata-se da primeira vez, tanto quanto me é dado saber, que alguém que assume publicamente a sua condição de homossexual e atinge um tão alto cargo publico de um país. Seja qual for o clima que por lá se viva.
Se a discriminação racial já não faz parte das leis de país algum, este será um passo significativo para que o mesmo aconteça – leis e práticas – com as opções religiosas e sexuais.
Se tudo correr bem, serei testemunha, ainda que à distância, deste primeiro passo importante.
E se, mais que eu a humanidade, tivermos sorte, talvez também possa ser testemunha do passo final nesse caminho, algures no futuro. Onde as diferenças, mais que afastarem, aproximem os Homens. E as Mulheres, já agora!
Texto e imagem: by me
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