É daquelas tristezas que vamos tendo.
Com o passar do tempo e com a imposição de grandes superfícies comerciais, certas lojas de qualidade vão desaparecendo. Não podem aguentar a concorrência de empresas que compram por atacado e vendem a preços quase imbatíveis.
Mas não conseguem – ou não querem – ter aqueles produtos que só aparecem em catálogos de pequenas fábricas mas que são únicos. São aquelas pequenas peças, por vezes raras, que vão fazendo a diferença no quotidiano de um fotógrafo.
Como um cabo disparador duplo, de marca já apagada, mas que ainda não tem folgas e é ajustável como nenhum outro. Ou aquele visor em ângulo recto, com prisma interno, que permite aceder a pontos em que fotografar implicaria um deitar no chão ou uma valente dor de costas. Ou ainda aquele anel de extensão para macro fotografia, ajustável no seu comprimento e que não consta em nenhum catálogo que conheça.
São estas pequenas lojas onde se vão encontrando pequenas preciosidades que vão desaparecendo. Sobrando em Lisboa duas ou três que têm os artigos do costume do grande público ou a especialização do profissional. As pequenas secaram e morreram!
Hoje dei com a morte de mais uma. No centro comercial fonte nova, Benfica, Lisboa, desapareceu uma das mais antigas ainda existentes. Onde esse tipo de artigos se iam encontrando. No seu lugar sobra mais uma loja de pronto-a-vestir, de uma qualquer marca que se encontra em qualquer espaço comercial.
Do namoro com aquelas montras em particular e do que lá aguçava a vontade de usar restará a memória, a boa memória. E uma ou outra peça rara ali comprada e que consta de um dos meus sacos.
Com o passar do tempo e com a imposição de grandes superfícies comerciais, certas lojas de qualidade vão desaparecendo. Não podem aguentar a concorrência de empresas que compram por atacado e vendem a preços quase imbatíveis.
Mas não conseguem – ou não querem – ter aqueles produtos que só aparecem em catálogos de pequenas fábricas mas que são únicos. São aquelas pequenas peças, por vezes raras, que vão fazendo a diferença no quotidiano de um fotógrafo.
Como um cabo disparador duplo, de marca já apagada, mas que ainda não tem folgas e é ajustável como nenhum outro. Ou aquele visor em ângulo recto, com prisma interno, que permite aceder a pontos em que fotografar implicaria um deitar no chão ou uma valente dor de costas. Ou ainda aquele anel de extensão para macro fotografia, ajustável no seu comprimento e que não consta em nenhum catálogo que conheça.
São estas pequenas lojas onde se vão encontrando pequenas preciosidades que vão desaparecendo. Sobrando em Lisboa duas ou três que têm os artigos do costume do grande público ou a especialização do profissional. As pequenas secaram e morreram!
Hoje dei com a morte de mais uma. No centro comercial fonte nova, Benfica, Lisboa, desapareceu uma das mais antigas ainda existentes. Onde esse tipo de artigos se iam encontrando. No seu lugar sobra mais uma loja de pronto-a-vestir, de uma qualquer marca que se encontra em qualquer espaço comercial.
Do namoro com aquelas montras em particular e do que lá aguçava a vontade de usar restará a memória, a boa memória. E uma ou outra peça rara ali comprada e que consta de um dos meus sacos.
Não foi um bom dia, este!
Texto e imagem: by me
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