Garantidamente, eu não poderia ser eleito presidente do Estados Unidos da América.
Entenda-se que este impedimento não se prende com o facto de eu não ser cidadão Norte-Americano. De acordo com as suas leis, em migrando para lá e assumindo a cidadania, poderia concorrer como qualquer outro. Em teoria, pelo menos.
Igualmente em nada se relaciona com o eu não gostar do American Way of Life”. Aquele estilo de vida em que a solidariedade não faz parte dos princípios activos dos cidadãos ou das regras comunitárias não, de todo, o estilo com o qual me identifico. E seria incapaz de presidir aos destinos de quem assim pensa e age.
Também não tem o que quer que seja a ver com a história recente ou não tanto deste país, com o seu hábito de se meter na vida dos restantes países, tanto por influências políticas como económicas como bélicas. A forma de agir dos norte-americanos acaba por ser, como tem sido demonstrado, aquela máxima que várias nações têm praticado: “Quem não é por mim é contra mim!”
A minha impossibilidade de ser eleito ali prende-se mais com o eu nunca, mas por nunca ser, poder jurar sobre um livro de religião que iria fazer o que quer que fosse. E não importa que livro fosse, da Bíblia, à Tora, passado pelo Corão ou qualquer outro equivalente.
É que jurar sobre um livro sagrado e terminar o juramento com a frase “Assim deus me ajude” implica ser crente nesse mesmo deus, cujo livro seria testemunha da afirmação.
Ora como pode um ateu, em consciência, fazer um juramento baseando-se numa fé que não possui? Ou estaria a ser desonesto, o que não seria por certo um bom início de carreira, ou tratar-se-ia de um milagre de conversão instantânea, que, admitamos, poderia ser conveniente mas que seria raro de acontecer.
Pergunto-me, igualmente, que livro poriam sob a mão do eleito, se este fosse Islâmico ou Judeu. Presumindo que venceria qualquer eleição por aqueles lados alguém que negasse ser cristão.
É, dificilmente eu seria presidente desse país. A menos que sob a mão colocassem a lista telefónica. Aí sim, faria sentido. Um juramento feito em nome de todos os cidadãos, independentemente das fés professadas pelo jurado e pelos eleitores.
Texto e imagem: by me
Entenda-se que este impedimento não se prende com o facto de eu não ser cidadão Norte-Americano. De acordo com as suas leis, em migrando para lá e assumindo a cidadania, poderia concorrer como qualquer outro. Em teoria, pelo menos.
Igualmente em nada se relaciona com o eu não gostar do American Way of Life”. Aquele estilo de vida em que a solidariedade não faz parte dos princípios activos dos cidadãos ou das regras comunitárias não, de todo, o estilo com o qual me identifico. E seria incapaz de presidir aos destinos de quem assim pensa e age.
Também não tem o que quer que seja a ver com a história recente ou não tanto deste país, com o seu hábito de se meter na vida dos restantes países, tanto por influências políticas como económicas como bélicas. A forma de agir dos norte-americanos acaba por ser, como tem sido demonstrado, aquela máxima que várias nações têm praticado: “Quem não é por mim é contra mim!”
A minha impossibilidade de ser eleito ali prende-se mais com o eu nunca, mas por nunca ser, poder jurar sobre um livro de religião que iria fazer o que quer que fosse. E não importa que livro fosse, da Bíblia, à Tora, passado pelo Corão ou qualquer outro equivalente.
É que jurar sobre um livro sagrado e terminar o juramento com a frase “Assim deus me ajude” implica ser crente nesse mesmo deus, cujo livro seria testemunha da afirmação.
Ora como pode um ateu, em consciência, fazer um juramento baseando-se numa fé que não possui? Ou estaria a ser desonesto, o que não seria por certo um bom início de carreira, ou tratar-se-ia de um milagre de conversão instantânea, que, admitamos, poderia ser conveniente mas que seria raro de acontecer.
Pergunto-me, igualmente, que livro poriam sob a mão do eleito, se este fosse Islâmico ou Judeu. Presumindo que venceria qualquer eleição por aqueles lados alguém que negasse ser cristão.
É, dificilmente eu seria presidente desse país. A menos que sob a mão colocassem a lista telefónica. Aí sim, faria sentido. Um juramento feito em nome de todos os cidadãos, independentemente das fés professadas pelo jurado e pelos eleitores.
Texto e imagem: by me
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