Parece que estão à espera de autorização de uma entidade
oficial para instalarem um inibidor de sinal de telemovel numa prisão
portuguesa.
Não só faz sentido este tipo de equipamento em tal local
como me questiono sobre o porquê de isso não estar instalado e a funcionar há
muito tempo.
E, a tal respeito, acrescento que, com as devidas cautelas,
avisos e legislações, estes inibidores deveriam ser acessíveis a entidades
particulares e não exclusivas a penitenciárias e semelhantes.
Do meu ponto de vista, estabelecimentos de restauração
poderiam tê-los instalados no seu interior. E explico o porquê:
Poucas coisas há mais irritantes que ter que ouvir as
conversas telefónicas da mesa do lado ou do fundo durante um repasto. Já bem
basta as não telefónicas, em que o riso, as discussões, as conversas cruzadas e
equivalentes surgem como poluidores sonoros à nossa refeição.
A tranquilidade da partilha que é um almoço ou jantar em
torno de uma mesa comum deveria ser sagrada e não ser permitido que os demais
se intrometam ou estraguem.
E muitas foram as vezes em que tive vontade de ir questionar
quem assim grita sobre se sabe que “telefonar” significa “falar à distância”,
não sendo necessário gritar para que funcione.
Esta tranquilidade gastronómica seria muito mais fácil de
implementar recorrendo a tecnologia que a educação, coisa que é sabido faltar
um bom pedaço neste país.
Nota adicional: E se os aparelhos na imagem são antigos e
desactualizados, já a minha opinião também é antiga mas cada vez mais actual.
By me


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