domingo, 9 de dezembro de 2018

Fraude é fraude!




Sobre a polémica dos registos de presenças fraudulentos na Assembleia da República, leio num jornal:
“…
O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, já tinha apontado a necessidade de uma maior exigência na "responsabilidade e responsabilização individual (de cada deputado) e coletivas (de cada grupo parlamentar), sancionando as irregularidades".
Fernando Negrão limitou-se a dizer que fará um "trabalho de sensibilização" e que há uma "relação sagrada entre deputado e eleitor", onde o grupo parlamentar não mete a colher. Essa sensibilização passa por "chamar a atenção dos deputados", mas o grupo parlamentar "não é uma empresa, não pode ir além disto".
...”
Pergunto ao lider da bancada do PSD onde enquadra a “relação sagrada entre deputado e eleitor” na disciplina ou liberdade de voto que os partidos aplicam.
Tal como pergunto se os parlamentares não estão ao serviço de Portugal, tal como os funcionários públicos. E se estes podem ser objecto de procedimentos disciplinares, que incluem o despedimento, o que impede que os deputados tenham o mesmo tratamento em situações análogas?
Fraude é fraude!


Imagem: edit by me

Sem comentários: