quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Uma história que poderia ser de fadas mas que mete bruxas



Era uma vez… uma rede social.
E essa rede social abrangia muita gente, que viviam em muitos locais, uns mais isolados e distantes, outros mais cosmopolitas e centrais.
Uma ocasião, a uma das pessoas que vivia num desses locais distantes saltou-lhe a tampa.
Não é que seja raro, isso do saltar a tampa a alguém. Até devia acontecer mais vezes.
O problema é que não se sabe como saltou a tampa, nem para onde rolou a tampa.
Ora todos nós sabemos como é bera ficar sem tampa: pode entrar qualquer coisa que se não queira, pode sair qualquer coisa que se não queira, fica o conjunto desirmanado… uma tristeza.
Sabendo disto, alguém que vivia numa zona central onde havia muitas tampas disponíveis ofereceu-se para encontrar uma tampa certa ou compatível e envia-la para essa tal zona distante e isolada. A troco de fosse o que fosse, desde que originário dessa zona isolada e distante. Uma espécie de “ela-por-ela”, como nos contos de fadas.
Encontrou-a, fez o embrulho adequado, estampilhou-a de acordo com as normas e enviou-a para o tal local isolado e distante. E foi entregue, para contento das partes.

Ainda hoje, passados todos estes anos, estou à espera da contra-partida, ou de um obrigado que seja.

E não! Não se tratava de tampa ou testo de tacho, caçarola ou sertã.

By me 

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