terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sexta-feira



Sexta-feira é o dia que é.
E mesmo que eu não goste de datas que nos impõem comportamentos ou sentimentos, certo é que haverá muito, mas mesmo muito boa gente que, na sexta-feira, se recordará da data e agirá em conformidade. Mesmo que nada importe a razão de ser original dela.
Mas porque há coisas que eu entendo deverem ser celebradas todos os dias, diga o calendário e o comércio o que disser, aqui fica por antecipação uma imagem de arquivo alusiva ao sentimento desse dia.

Quanto ao resto, e sendo certo que a fotografia não é o retrato da realidade mas tão só um ícone do que entendemos por real, pouco importa se o retratado corresponde ou não ao que imaginam.
Importa, antes sim, os sentimentos que vos provoca.

Em jeito de informação complementar, sempre vos digo que não deverá ser possível, sexta-feira, fazer uma imagem como esta: apesar de ser dia de lua cheia, o céu estará demasiado encoberto.
Mas, e como se isso não bastasse, para se conseguir este reflexo na água há que recordar uma das leis da reflexão: I = R. Por outras palavras, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. Donde, e para se conseguir o que se vê, a lua deverá estar quase um palmo acima do horizonte, considerando que a tomada de vista não foi feita ao nível da água.
Ora, acontece que em dia de lua cheia ela surge no horizonte por alturas do pôr-do-sol. Nesse dia, lua e sol estão em oposição em relação à terra. Quando a lua chega a esta altitude, já a luz do sol deixou de ser visível.
Donde, e para se conseguir esta conjugação de posição de lua e luz do sol, há que considerar a véspera ou antevéspera da lua cheia. Sobe no horizonte antes do pôr-do-sol e está suficientemente iluminada e alta para provocar este efeito.

By me

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