Só para que
conste: a próxima segunda-feira será especial.
Acontece coincidir
a Lua Cheia com o Solstício de Verão, coisa rara.
Sabemos ser a Lua
o acontecimento que mais facilmente permitiu criar calendários, para além do
dia naturalmente.
Os quartos de lua,
ou as suas fases, têm sete dias, o que está na origem das semanas. E o mês
lunar, como não poderia deixar de ser, tem 28 dias. Países há no mundo que
gerem o tempo pelos ciclos lunares. Formal ou tradicionalmente.
Já o Solstício,
que não depende de termos um satélite mas de sermos um satélite, é também
constatado em tudo quanto é lugar no planeta. De meio para um lado como o dia
mais longo (de verão), de meio para o outro lado como o dia mais curto (de Inverno).
Estes – os solstícios
– junto com os equinócios, são as datas que se celebram há mais tempo, bem mais
que a invenção da escrita, bem mais que as civilizações das quais temos
testemunhos importantes.
E são de tal forma
importantes estas datas que em alguns países é o equinócio da primavera que
assinala o início do ano, não uma data arbitrária como o primeiro de Janeiro.
Se prestássemos um
pouco mais de atenção ao universo em que nos inserimos e um pouco menos às
lutas fúteis e efémeras do desporto, da religião, da posse da terra, do poder inútil
de quem manda em quem…
Talvez fossemos um
pouco mais felizes!
By me
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