Nunca pertenci à
mocidade portuguesa. Quando tive idade para tal já não era “obrigatório” e os
meus pais tiveram o bom-senso de me não inscrever.
Tal como nunca
pertenci aos pioneiros. Quando começaram a surgir já eu tinha idade para dizer
que “disciplina politizada não, obrigado”.
O mesmo se aplica
aos escuteiros.
O espírito de
grupo, a solidariedade, o respeito pela natureza e pelo próximo aprendi-o na
convivência doméstica, no relacionar-me com os colegas, companheiros,
camaradas, cidadãos, com quem me fui cruzando ao longo da infância,
adolescência e idade adulta. Nunca necessitei de doutrinas políticas ou
religiosas para tal!
E, no meio de tudo
o que aprendi e que me fez aquilo que sou, uma regra me tem orientado: “Fazer o
bem sem olhar a quem”.
Claro que não há
regras cegas e excluo aqueles que assumidamente me fizeram mal. Porque, que
diabo, não sou santo!
Quanto aos outros,
conhecidos ou não, trato-os por igual, procurando que aquilo que faço seja
igualitário e para além de alguma “alergia de pele” que possa ter.
É que trocar é um
negócio; partilhar também, noutra escala. Já o dar (ou dar-se)…
By me
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