quarta-feira, 21 de março de 2018

As marcas do tempo




Feliz ano novo!
Não, não estou desfasado do calendário! Em última análise, o calendário estará desfasado da realidade.
Na antiga Pérsia, hoje Irão, a passagem de ano celebrava-se aquando do Equinócio da Primavera. E ainda hoje se mantém a tradição.
Convenhamos que faz mais sentido marcar o tempo, no caso um ano, pelas manifestações naturais que por uma qualquer data arbitrária que de modo algum pode ser assinalada naturalmente.
Claro que temos que nos ater ao que vai vigorando pelo mundo fora. Os prazos, ao futuro e ao passado tal implicam. E se sabemos a confusão que é a mudança de hora, que está por dias, imagine-se a mudança de marcas no calendário.
Isso já foi feito e foi complicado, (calendário Juliano para calendário Gregoriano) mesmo numa era em que os escolares é que dominavam a escrita e os registos.
E até nos nossos dias. Em Dezembro de 2011 Samoa, um pequeno país insular na Polinésia, avançou um dia no calendário (de 29 para 31) por motivos comerciais e de proximidade territorial. Ao que sei, os menos de 200.000 samonianos concordaram com a mudança nas duas ilhas.
Em qualquer dos casos, conte-se o tempo como se contar, um ano é um ano e a Terra continua a girar em torno do Sol.
Feliz ano novo!



By me

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