segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Escolhas e atendimentos


Entrar no café e estenderem-nos a passadeira vermelha, as empregadas saltarem-nos para o colo com beijinhos e a bica ser servida em bandeja de prata, pode ser o sonho de alguns consumidores!
Por mim, basta-me alguma cordialidade, ver um sorriso de quando em vez e, para além da qualidade do que me é entregue, gostar do aspecto geral do estabelecimento.
Mas não gosto, definitivamente, ser tratado com altivez, sentir que ser-me entregue o que irei consumir e pagar é um frete por parte de quem ali trabalha, notar que sou preterido no atendimento em favor de outros clientes chegados ali depois de mim e, estando ao balcão, ver varrer o chão em acto de rotina e os clientes serem enxotados para que tal suceda.

O café da estação do meu bairro é o único a estar aberto ao domingo a partir das treze horas e num raio de uns duzentos ou trezentos metros.
Mas como gosto de ser tratado com cordialidade, até porque esse é o meu comportamento, tratarei de consumir o café do meu vício a caminho da cidade em qualquer outro local: antes de ali chegar ou depois da viagem.
A qualidade dos que nos é vendido e o aspecto do local são importantes. Mas a mais valia de qualquer empresa está, indiscutivelmente, em quem lá trabalha. E se a relação destes com os clientes não é a melhor, tudo o resto passa para segundo plano!


Texto e imagem: by me

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