quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Sem enfeites ou transformações




Quem por aqui passa, por este espaço, talvez já tenha reparado que raramente uso este formato de imagem. Melhor dizendo, com estas proporções.
De facto, agrada-me francamente mais, e as mais das vezes, um formato com proporções bem mais alargadas, com a horizontal francamente maior que a vertical. Wide screen, 16x9, cinemascope, chamamem-lge o que quiserem. Até porque não tenho uma proporção preferida.
Depende, antes sim, dos elementos da imagem, da forma como se dispõe, dos seus tamanhos, das linhas resultantes… mas sempre bem mais largo que alto.
E justifico essa minha preferência com o facto de termos quase todos uma visão mais horizontal que vertical. E em virtude de nos relacionarmos com o universo circundante dessa forma, preocupando-nos com o que está à frente e dos lados, um pouco com o que está em baixo e muito pouco ou nada com o que está em cima.
E se, com as minhas imagens, prendo reproduzir o que vi, ainda que em duas dimensões, o formato convencional da fotografia não me convence. E muito menos o vertical, tão na moda com o uso e a ergonomia definida nos smarfones.
No entanto, e apesar destas preferências, não me coíbo de usar diferente. Nas proporções ou nas orientações.
Por vezes, é exactamente o enquadramento que fiz com a minha câmara que me agrada quando, mais tarde vou tratar a imagem. Coisa que não me espanta, já que quando fotografo já estou a pensar no enquadramento final, no quanto irei tirar acima ou abaixo. Tal como a maioria dos demais ajustes possíveis no editor de imagem.
No caso desta, talvez por sorte, talvez por hábito, talvez por saber, o que resultou da imagem original foi exactamente aquilo que imaginei: proporções, cores, contrastes…
Bom ou mau será outra questão. Mas correspondeu ao que “vi”, lá isso é verdade.


By me

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