Na fila para pagar
no supermercado.
Uma senhora a ser
atendida, uma outra com os seus produtos já no tapete, eu com um cesto e, atrás,
um homem com quatro artigos na mão. Três de carne, talvez de um quilo, e um
pacote de massa de canudos.
Quando chegou a
minha vez de colocar os meus artigos no tapete disse ao homem para passar à
frente. Aquilo pesava um pedaço e não é cómodo estar com as embalagens nos
braços, encostadas ao peito, à espera de vez.
Abriu ele os
olhos, abriu a mocinha atrás dele entretanto chegada, abriu o homem da caixa…
Parecia uma festa de olhos abertos.
“A sério?”
perguntou ele.
“Claro! Isso assim
agarrado não dá jeito nenhum.”
Agradeceu ao passar,
agradeceu quando se afastou, depois de pagar.
E eu, já de
regresso a casa e com a mochila das compras nas costas, não consegui esquecer o
seu sorriso de agradecimento.
Ganhei o dia.
By me
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