Ao longo dos
tempos fui conseguindo ser original por cá em algumas coisas no campo técnico da
fotografia.
Fui, por exemplo e
ao que sei, o primeiro a usar flash sincronizado com a segunda cortina. Isto no
tempo em que o digital ainda era só a ponta do dedo e nenhum câmara tinha esse
ajuste. Um dispositivo, que um colega construiu a meu pedido, fazia a festa.
Com o tempo o
dispositivo perdeu-se e agora qualquer câmara faz isso e mais um mundo, que os
engenheiros dos fabricantes são imaginativos.
Fui também o
primeiro, pelo menos nunca tinha visto nada disso até há pouco tempo, a fazer
fotografias do estilo “se eu fosse mais alto”. Feitas uns dois metros mais
acima da cabeça sem que eu saísse do chão, usava para isso um monopé esticado e
bem subido com uma pequena câmara lá em cima. Permitindo-me perspectivas
incomuns em momentos raros. Ou outras.
Com o tempo,
passei a ver nas manifestações monopés subidos, paus-de-selfie em riste e, mais
modernamente, os drones.
Tal como a
corrente de autoclismo. Ou o regresso dos “á-lá-minuta”. Ou…
É bom saber que,
de um modo ou de outro, alguns pegaram nas nossas ideias ou práticas e as
passaram a usar, desenvolvendo-as e obtendo sucesso com elas.
Quanto a mim,
continuo a achar que se tivesse mais uns dois metros faria imagens diferentes.
E continuo a tentar demonstrá-lo.
By me
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