Descobri, num
artigo de jornal estrangeiro, que foi publicado um livro que me interessa.
De um autor de
cujo trabalho gosto, de quem possuo alguns trabalhos e que o que dele for
novidade quero conhecer.
Que é bom ler
trabalhos de gente com quem concordamos e que nos acrescentam algo.
Procurei pelo
livro por cá e constatei que ainda não chegou. Nem chegou a edição original, em
castelhano, nem há ainda uma tradução para português.
É provável que um
destes dias passe por uma livraria que cá sei e lhes encomende a obra.
No entanto…
No entanto há
pouco no banho, e pensando no assunto, dei comigo a concluir que não tenho
pressa alguma no livro. Aliás, que é um pouco absurdo ir em busca dele. Pelo
menos do meu ponto de vista.
Que o que importa
não são os autores ou pensamentos que conhecemos e concordamos. Apesar de assim
parecer, ao fim de algum tempo lê-los é inútil ou, no mínimo, uma redundância.
O importante mesmo
é conhecermos gente que desconhecemos, pensamentos que ainda não vislumbrámos,
pontos de vista que nunca nos atrevemos a explorar e que, quiçá, sempre
considerámos antagónicos.
Porque é no
diferente, no desconhecido, no antagonismo saudável, que vamos mais longe e
construímos algo de novo. Ficarmo-nos por aqueles com quem concordamos, que já
conhecemos e que não nos surpreendem… É reconfortante, alimenta-nos o ego, mas
é pouco profícuo.
Em tendo
oportunidade procurarei esse novo de Joan Fontcoberta.
Até lá procurarei
a diversidade do pensar e fazer.
By me
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