terça-feira, 8 de novembro de 2016

Em contraciclo



Por muito que insistam no contrário, por muito que reclamem pela saída do Euro, eu serei daqueles que defenderei a nossa permanência nestes sistema monetário.
Não se prende esta atitude, de todo, com o gostar das políticas económicas que têm sido seguidas na zona euro. Bem pelo contrário.
Mas a existência de uma moeda comum a tantos países ou, se preferirem, a tamanha área territorial, é um sério passo para a real abolição de fronteiras e, com isto, devolver ao ser humano a mesma liberdade que têm os pássaros migratórios: circular livremente sem ter que prestar contas a ninguém.
Que essa coisa de fronteiras, de limitar ou inquirir quem as cruza num sentido ou no outro, de assumir a posse da terra… isso é coisa arcaica, medieval, própria de uma sociedade castrada e castrante, que tudo e todos quer e pode controlar.
Sou defensor do Euro, preferencialmente alargado a toda a superfície do planeta.
Tal como sou defensor do espaço Schengen de cobertura mundial.
Que não tenho que prestar contas a ninguém sobre quem sou, de onde venho ou para onde vou.


A minha consciência é o único fiscal que aceito!

By me

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