quinta-feira, 1 de setembro de 2016

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Hoje irei trabalhar com aquela sensação antecipada de vazio.
Sei que lá não estará nem voltará a estar. Com a sua voz doce, o seu sorriso suave, o seu trabalho sempre cuidado e preocupado.
O mundo selvagem da precariedade, dos salários abaixo do decente, dos sorrisos hipócritas e do “salve-se quem puder” assim obrigaram a que tomasse outro rumo.
Talvez (e esperemos que sim) que lhe seja bem mais propício, com outras oportunidades, horizontes e sucessos.
Mas, por mim, irei hoje trabalhar com uma sensação de vazio.


“Muita merda p’ra ti!”
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