Hoje irei
trabalhar com aquela sensação antecipada de vazio.
Sei que lá não
estará nem voltará a estar. Com a sua voz doce, o seu sorriso suave, o seu
trabalho sempre cuidado e preocupado.
O mundo selvagem
da precariedade, dos salários abaixo do decente, dos sorrisos hipócritas e do “salve-se
quem puder” assim obrigaram a que tomasse outro rumo.
Talvez (e
esperemos que sim) que lhe seja bem mais propício, com outras oportunidades,
horizontes e sucessos.
Mas, por mim, irei
hoje trabalhar com uma sensação de vazio.
“Muita merda p’ra
ti!”
.
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