Os termos usados
definem pensamentos. E os pensamentos afinam as palavras.
Prefiro “fazer”
fotografias a “tirar” fotografias. Fazer é algo de criativo enquanto que tirar
acaba sempre por ter uma carga negativa.
Acabe-se com o
ministério da educação e crie-se o ministério da aprendizagem. Que, se por um
lado, se centraria toda a actuação no acto de aprender e nos estudantes, por
outro acabava-se com o conceito de educação enquanto o moldar os jovens à
vontade e saber dos adultos.
Mas o termo que
está na moda e que mais me incomoda é o de “colaborador” no lugar de “trabalhador”.
“Colaborador” define, sem sombra de dúvida, uma relação precária com a empresa
ou empregador, dando-lhe um estatuto de total subalternização aos quadros
superiores. Como se as empresas sem “trabalhadores” pudessem ter sucesso.
O Novo Acordo
Ortográfico é mau. A Novilíngua liberal é péssima!
Imagem: palmada da
net
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