São coisas que
continuam a tirar-me do sério, mesmo com o passar dos anos.
Que continuem a
dizer “máquina fotográfica” quando se trata de uma “câmara fotográfica”;
Que continuem a
dizer “a lente da câmara” quando se trata de uma “objectiva”, com tudo o que
isso implica de sistemas de focagem, controlo de fluxo luminoso, etc;
Que continuem a
dizer “velocidade de obturação” quando se trata de “tempo de exposição” já que,
e ao que sei, a velocidade de deslocação das cortinas dos obturadores fotográficos
é sempre constante;
Que se continue a
usar a “regra dos terços” como panaceia universal para todas as composições de
imagem real ou virtual, quando não é universal e quando há outras regras ou métodos
tão ou mais importantes;
Que se use o termo
“estética” para falar de cabelos e pinturas faciais, obrigando a acrescentar “fotográfica”,
“arquitectónica”, “pictórica” ou outras quando nos referimos a qualquer outra
forma de belo;
Que se continue a
pensar que uma fotografia bem exposta e bem composta foi obrigatoriamente alvo
de tratamento com um qualquer photoshop, deixando-se de parte a capacidade de
bem fazer na tomada de vista;
Que se confunda “distância
focal” com “distância de foco”, principalmente quando quem confunde é um “profissional”.
Nota extra: nem
todos os dias se acorda de bem para com os erros dos outros.
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