quinta-feira, 22 de setembro de 2016

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São coisas que continuam a tirar-me do sério, mesmo com o passar dos anos.
Que continuem a dizer “máquina fotográfica” quando se trata de uma “câmara fotográfica”;
Que continuem a dizer “a lente da câmara” quando se trata de uma “objectiva”, com tudo o que isso implica de sistemas de focagem, controlo de fluxo luminoso, etc;
Que continuem a dizer “velocidade de obturação” quando se trata de “tempo de exposição” já que, e ao que sei, a velocidade de deslocação das cortinas dos obturadores fotográficos é sempre constante;
Que se continue a usar a “regra dos terços” como panaceia universal para todas as composições de imagem real ou virtual, quando não é universal e quando há outras regras ou métodos tão ou mais importantes;
Que se use o termo “estética” para falar de cabelos e pinturas faciais, obrigando a acrescentar “fotográfica”, “arquitectónica”, “pictórica” ou outras quando nos referimos a qualquer outra forma de belo;
Que se continue a pensar que uma fotografia bem exposta e bem composta foi obrigatoriamente alvo de tratamento com um qualquer photoshop, deixando-se de parte a capacidade de bem fazer na tomada de vista;
Que se confunda “distância focal” com “distância de foco”, principalmente quando quem confunde é um “profissional”.


Nota extra: nem todos os dias se acorda de bem para com os erros dos outros.
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